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Paróquia de Nossa Senhora do Amparo

Maricá-RJ

Histórico:

Em meados do século XVII foi fundada a fazenda dos frades beneditinos (Ordem de São Bento) do Rio de Janeiro no local que atualmente é o bairro de nome de São José de Imbassaí, em Maricá. Nesta localidade existia nos idos de 1700 a igreja de São José, segundo relatos do Monsenhor Pizarro. E no acervo existente no Arquivo da Cúria Metropolitano de Niterói (a qual Maricá faz parte) há registros de casamentos, óbitos e testamentos de pessoas livres e escravas a partir do ano 1684.

Em 1755, foi criada a Freguesia de Santa Maria de Maricá (nome em referência e homenagem à rainha Maria I), e, com este evento, Maricá separou-se da Freguesia de Santo Antônio de Sá. Neste mesmo século foi erguida a atual capela de Nossa Senhora do Amparo, cujas obras começaram no século anterior, mas só foram finalizadas na fase seguinte: sua pedra fundamental foi lançada em neste fim do século XVIII, e a inscrição no teto da sacristia, mais especificamente, diz que: "em 8 de dezembro de 1788 lançou-se a primeira pedra desta Igreja. E em 15 de agosto de 1802, foi benta e para ela translada Nossa Senhora".

Pelo decreto estadual de nº 18, de 27 de dezembro de 1889, o nome foi alterado de Santa Maria de Maricá, para simplesmente Maricá; e ao longo do século XX a igreja passou por uma série de reformas que descaracterizaram seu estilo original, transitando então, do barroco para o neoclássico. O campanário (torre sineira) atingiu a altura atual na reforma efetuada entre 1948 e 1952, quando, além disso, o piso original da igreja foi substituído por mármore.

Pela sua relevância histórica, cultural e do ponto de vista patrimonial foi tombada provisoriamente em 16 de dezembro de 1985 (Processo E-18/300.427/84) pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), considerada patrimônio material do Rio de Janeiro, e de importância ímpar para a cidade de Maricá, juntamente com a Casa de câmara e cadeia e a fazenda Macedo Soares (ou fazenda do Bananal).

 

Em 2018, foi inaugurado pelo padre Ricardo Dias, na paróquia de Nossa Senhora do Amparo, o museu de arte sacra da cidade, com o nome de “Matriz Museu”, que reúne em seu acervo documentos desde a criação da fazenda de São Bento, passando pelo surgimento da nova sede ao novo assentamento pelo padre Vicente Ferreira Noronha, até o Cônego Joaquim Antônio de Carvalho Batalha, que foi o precursor da ideia da criação de um museu, reunindo um conjunto de obras de arte sacra na matriz.

Capelas:

  1. Nossa Senhora Aparecida, Bananal;

  2. Nossa Senhora da Conceição (08.12.1955), Barra de Maricá;

  3. Nossa Senhora da Piedade, Bambuí;

  4. Nossa Senhora da Rosa Mística (13/07/2004) – Hospital – Particular, Gambôa;

  5. Nossa Senhora da Saúde (Séc. XVII), Ubatiba;

  6. Nossa Senhora das Graças (27.11.1966), Ponta Negra;

  7. Nossa Senhora Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schöenstatt (A construir), Jardim Nova Metrópole;

  8. Sagrada Família, Ganbôa;

  9. Santa Edwiges (16.10.1989), Guaratiba;

  10. Santo Antônio (1938) – Particular, Caju;

  11. São Francisco de Assis (04.10.2003), Pindobas;

  12. São João Batista (24.06.1998), Cordeirinho;

  13. São João Batista (24.06.2002); Espraiado;

  14. São Pedro (1900), Araçatiba;

  15. São Sebastião (1952), Manoel Ribeiro.

Fontes:

https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/riodejaneiro/marica.pdf

http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/igreja-nossa-senhora-do-amparo

www.ipatrimonio.org

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