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Missão

O Arquivo Arquidiocesano, organismo da Cúria Metropolitana de Niterói, conforme disposição do Código de Direito Canônico (Capítulo II Art. 2º Cân.486§1) tem como atribuição prioritária zelar pelo patrimônio documental da Arquidiocese de Niterói. A gestão desse conjunto documental prevê a implantação e o desenvolvimento de uma política para os arquivos da Arquidiocese de Niterói no âmbito de seu tratamento técnico, conservação e preservação, elaboração dos instrumentos de controle e de pesquisa, garantindo o pleno acesso do cidadão à informação, tanto para a defesa de seus direitos, quanto para a produção do conhecimento científico e cultural.

 

O Arquivo da Cúria Metropolitana de Niterói possui um corpus documental que data desde o século XVII até o século XX e os acervos paroquiais congregam uma preciosa e diversificada coleção de fontes primárias, sob a propriedade da Arquidiocese de Niterói e de suas paróquias. Em grande parte, trata-se de documentos ainda inéditos ou pouco explorados por pesquisadores, o que significa que o zelo e o acesso às fontes contribuirão para o avanço do conhecimento histórico e para a memória social e cultural fluminense. E isto é mais premente, pois as coleções eclesiásticas formam o único corpus serial disponível para a escrita de uma história social colonial da antiga capitania do Rio de Janeiro, em especial da cidade de Niterói e seu entorno.

CARTA CIRCULAR

A FUNÇÃO PASTORAL DOS ARQUIVOS ECLESIÁSTICOS *

[...]. Na mens da Igreja, com efeito, os arquivos são lugares da memória das comunidades cristãs e fatores de cultura para a nova evangelização. São, pois, um bem cultural de primeira importância, cuja peculiaridade está em registrar o percurso feito ao longo dos séculos pela Igreja em cada uma das realidades que a compõem. Enquanto lugares da memória, devem recolher sistematicamente todos os dados com que é escrita a articulada história da comunidade eclesial, para oferecer a possibilidade duma côngrua avaliação daquilo que se fez, dos resultados obtidos, das omissões e dos erros.

 

Os arquivos são os lugares da memória eclesial que deve ser conservada e transmitida, reavivada e valorizada, pois representam a mais direta ligação com o patrimônio da comunidade eclesial. As perspectivas para o seu impulso são favoráveis, tendo-se em conta a sensibilidade que se desenvolveu em muitas Igrejas particulares em relação aos bens culturais e, em particular, à memória dos eventos locais. As iniciativas quanto a isto são múltiplas e significativas não só no campo eclesiástico, mas também no campo civil. Com efeito, em muitas Nações é viva e crescente a atenção pelos bens culturais eclesiásticos, considerado o papel que a Igreja católica desempenhou na sua história. Também nos países de evangelização recente e de profundas agitações sociais a tutela dos arquivos está assumindo um significado social e culturalmente relevante.

* N. E.: Trecho da versão portuguesa publicada na Cidade do Vaticano, Palazzo della Cancelleria (imp. Instituto Gráfico Editoriale Romano).

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