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História do ACMN

Criado em 2001, a partir da necessidade de higienizar, identificar e catalogar sua documentação permanente, durante o Episcopado de D. Carlos Alberto Navarro, a Arquidiocese de Niterói iniciou o trabalho de gestão de seus documentos. À época, o então chanceler do Arcebispado, Pe. Carmine Pascale, teve a preocupação de reunir toda a documentação em uma área específica da sede e dar início à organização do acervo.

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Foi esta importante iniciativa que permitiu, a médio prazo, o estabelecimento de uma política de sistematização dos arquivos correntes, intermediários e permanentes seguindo a lógica arquivística, impedindo então o acúmulo irrestrito de papéis, respeitando tanto as normas do Direito canônico quanto da Legislação brasileira. 

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Alocado em um novo endereço, iniciou-se o processo de higieni-

O primeiro fundo do ACMN a ser organizado foi o dos processos e habilitações matrimoniais, do século XIX, referentes ao estado do Espírito Santo, ainda em 2001. A partir de 2003, durante o episcopado de Dom Alano Maria Pena, Op. o Arquivo foi transferido para o Edifício Bispo D. José, no centro de Niterói, onde está até hoje.

zação, identificação e catalogação do acervo. Com maior espaço físico, o arquivo passou a atender o público geral, democratizando o acesso.

No mesmo ano a Arquidiocese de Niterói firmou um acordo com a Universidade Federal Fluminense (UFF), representada pelo Laboratório de História Oral e Iconografia (LABHOI) e com a Universidade Vanderbilt, no intuito de iniciar o processo de digitalização dos livros e seu armazenamento em mídias, propiciando maior facilidade de acesso.

Em 2005, um novo projeto, então firmado entre a Arquidiocese de Niterói a Universidade do Estado do Rio de Janeiro/SG (UERJ-FFP) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), disponibilizou estudantes bolsistas que auxiliaram na catalogação de um novo acervo, oriundo do recolhimento de livros das regiões do centro de Niterói, de Rio Bonito e de Itaboraí.

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Com o apoio de D. José Francisco Rezende Dias, arcebispo de Niterói, o ACMN realizou entre os anos de 2012 e 2014 o projeto "Arquivos Paroquiais e História social: Histórias e Memórias do Estado do Rio de Janeiro (séculos XVI-XIX)". Financiado pela FAPERJ, através de seu programa Pensa Rio, e realizado em parceria com Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também foram contemplados os ar-

quivos da Diocese de Nova Iguaçu e o do Mosteiro de São Bento-RJ. Esse projeto teve como finalidade digitalizar a documentação em alta definição e transformar as imagens em banco de dados, agilizando assim todo o processo de busca por informações. A iniciativa concedeu também aos arquivos melhorias estruturais e compras de equipamentos permanentes, o que favoreceu ao ACMN.

 

Assim, desde sua fundação, o Arquivo da Cúria Metropolitana de Niterói tem constantemente trabalhado em prol da manutenção e da viabilização de acesso ao acervo, contando, inúmeras vezes, com parcerias firmadas junto a instituições públicas de ensino superior.​

Atualizado em 01/08/2018

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