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Capela de Nossa Senhora da Conceição da Várzea de Jurujuba

Niterói-RJ

Histórico:

Localizada no município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Jurujuba foi construída entre 1629 e 1667, na Praia da Várzea, vizinha a uma pequena casa conventual. O Padre Manuel Rodrigues de Figueiredo foi o responsável pelo restauro empreendido na construção, em 1692.

           

Apenas em 1840, a 23 de maio, foi criada a freguesia com nome de Nossa Senhora da Conceição da Várzea. Com as obras ainda inconclusas, a paróquia foi instalada em 1861 e o primeiro pároco foi o Padre Celestino Otero.

           

Ao longo do século XIX algumas medidas políticas angariaram fundos para que as obras da igreja fossem levadas adiante. Em 1844, João Caldas Viana, então Presidente da Província, concedeu mais 200 mil réis ao restauro. Antônio Nicolau Tolentino, vice-presidente da Província, autorizou, em 1857, um auxílio de cinco contos de réis para conclusão da obra. Em 1861 e no ano subsequente, mais cinco contos de réis foram concedidos pelo Presidente da Província, Luís Alves Leite de Oliveira Belo.

           

Findo o Império, e em observância à Constituição Federal de 1891, o Governador Francisco Portela mandou que todo o patrimônio da paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Jurujuba fosse entregue à diocese por ela responsável.

           

Logo no início do século XX, uma nova reforma foi feita pelo Visconde de Moraes, a fim de recuperar a construção da decadência com que vinha sofrendo. Em 1942, Frederico Dahne assumiu a reconstrução da igreja, a pedido de D. Alzira Vargas do Amaral Peixoto. Uma década depois, as obras foram concluídas, às expensas de Luís Alves de Castro e de sua esposa, Linda Alves de Castro. Em 1954, uma nova campanha de reconstrução foi encabeçada pelo vigário Luís Lazzarim, com a cooperação dos moradores locais. A empreitada se findou em 1969.       

           

A documentação produzida na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Jurujuba (pertencente a Paróquia de S. Francisco Xavier), sob a guarda do Arquivo da Cúria Metropolitana de Niterói, corresponde a livros de assentos de batismos, de crisma, de casamentos e de óbitos a respeito de escravos, forros, índios e livres que ali residiram. Os livros mais antigos abordam o batismo e o casamento de escravos, forros e livres a partir 1861.

 

Fonte:

PIMENTEL, Luiz Antônio. 14 igrejas que contam a história de Niterói. Pesquisa e texto de Luiz Antônio Pimentel. Gravuras a bico de pena de Miguel Coelho. Niterói, RJ: EDUFF, 1986. pp.1-2.

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